segunda-feira, 11 de maio de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Auxiliando...
O primeiro, foi no dia 30 de Março. Nesse dia digitei duas músicas sobre a páscoa, eu as ouvia e digitava. Auxiliei nesse dia também, a tia Paula Miriam que estava sem estagiária. E por fim, encapei algumas caixas que estavam na sala de música. Entre outras atividades paralelas.
O segundo dia foi o 06 de Abril. Nesse dia eu ajudei Thuane a encapar uma cruz que a irmã precisaria para uma apresentação. Também fiz outras coisas que Liliana ia me pedindo.
O terceiro dia foi o 13 de Abril. Neste, eu e Jennifer arrumamos blocões de folhas nos armários da mecanografia. Também retiramos todas as massinhas presentes nos armários e as arrumamos em ordem de data, na qual as com data mais próxima, ficariam na frente. Isso auxilia no uso, devido as crianças utilizarem muita massinha.
Particularmente, adoro ajudar Liliana.
domingo, 5 de abril de 2009
É pascoa...
Depois, levou a turma para a sala de música para assistir o desenho sobre a morte e crucificação de Jesus. Mas eu não os acompanhei, pois eu e Melissa fomos pegar as coisas do aniversário de Luís Felipe que se realizaria na hora do lanche. Nós fomos lá na frente, pegamos tudo e arrumamos na sala mesmo. Depois, as crianças vieram com a tia Dani, e teve o aniversário. O tema da festinha foi o Homem Aranha. Foi muito lindo e legal, nós nos divertimos e cantamos parabéns para Luís.
Terminando a festinha, arrumamos toda a “bagunça” da sala e tia Dani levou a turma para assistir a sexta-feira da motivação que foi com a tia Jú. Infelizmente, eu não vi a apresentação, pois fiquei na sala arrumando as crianças que iriam para a natação e colocando as pastas nas mesas. Mas tenho certeza que foi linda a apresentação.
Com isso, voltaram todos para a sala e imediatamente os pais chegaram.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O significado da Páscoa... algumas curiosidades.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Para os curiosos, olha aí as datas da Páscoa até o ano de 2010:
2000 - 23 de abril
2001 - 15 de abril
2002 - 31 de março
2003 - 20 de abril
2004 - 11 de abril
2005 - 27 de março
2006 - 16 de abril
2007 - 08 de abril
2008 - 23 de março
2009 - 12 de abril
2010 - 04 de abril
sábado, 28 de março de 2009
O grande rabanete!
Hoje trabalhamos basicamente o livro "O grande Rabanete", que trata a história de um vovô que plantou um rabanete, mas na hora de arrancá-lo precisou da ajuda de toda a família, pois o rabanete era muito grande. Esta história é muito interessante e atrativa, até mesmo para mim, pois é interativa, intrigante. É interessante também o fato dela tratar de um alimento tão saudável como esse, assim podendo também ser objeto de desejo para uma alimentação mais saudável.
A Tia Dani leu o livro para a turma que ficou encantada com a história. Ainda relacionado ao livro, ela deu uma tarefa que consistia na cópia do quadro de palavras iniciadas com a letra R, assim como também a palavra Rabanete. As palavras escritas foram: rabanete, relógio e rua. Assim como já foi dito anteriormente, a turma não encontra dificuldade nesse tipo de atividade, pois já está habituada a mesma.
Também no outro dia dessa semana escutamos a história do grande rabanete em pedido da turma. Só que nesse dia, por ser sexta, não fizemos nenhuma atividade relacionada ao mesmo, fizemos a tarefa no livro de religião.
No livro de religião, a tia falou sobre o batismo. Disse que é quando nós somos pequenos e o padre joga uma “aguinha” na nossa cabeça, sendo esta uma água abençoada por Deus; disse também que Jesus também foi batizado. Na folha do livro havia a figura do batismo de Jesus, em que eles deveriam pintar a cena.
Logo depois, fomos à quadra jogar bola. A turma toda adora ir jogar bola, principalmente os meninos. Todos ficam correndo de um lado para o outro, jogam a bola pra cima, chutam, correm, gritam, realmente eles aproveitam.
“A arte-magia do ensinar-aprender, permite que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer. O jogo e a brincadeira estão presentes em todos as fases da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência. De alguma forma o lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore”. (Rojas, 1998)
Voltando para a sala, eles lancharam e foram para a sala de música. Mas eu não acompanhei esse momento, pois estava na sala arrumando as pastas. Posteriormente, fomos todos à área, lá aconteceu a sexta da motivação com a turma da Tia Paula Gama. Eles dançaram e cantaram, foi muito lindo ver as crianças se desempenhando tão bem.
Assim foi mais uma semana de muitas surpresas, mais paixão pelo o que faço e como sempre, muitas aprendizagens e novas experiências.
domingo, 22 de março de 2009
Semana show!
Também trabalhamos a cópia de palavras do quadro, em que para tal atividade a tia Dani usou do recurso da contagem de história, sendo essa a Chapeuzinho Vermelho. Após contar essa história, escolheu algumas palavras juntamente com a turma. As palavras escolhidas foram: vovó, floresta, lobo e caçador. A partir disto, elas foram escritas no quadro pela tia Dani e copiadas pela turma numa folha dada anteriormente. Algumas crianças necessitaram de auxílio, principalmente os novatos, que ainda sentem alguma dificuldade na cópia. Mas já estão se desenvolvendo muito bem e quase acompanham a turma. È muito raro, quase inexistente o caso de crianças que espelham letras, o que é mais comum acontecer é alguma dúvida sobre confusões de letras. Fico muito feliz em ver o crescimento da minha turma, já que estão muito desenvolvidos e cada dia mais espertos.
Na sexta-feira tivemos atividade de religião, como é de costume em tal dia. Ela consistia no desenho da família. A tia fixou a ideia de que a família é essencial, lembrando a sua importância e o amor que devemos dedicá-la. Lembrou com a turma quem faz parte da nossa família, assim sendo: pai, mãe, irmão, irmã, avô, avó, tio, tia, primo, etc. Achei muito interessante o fato daquelas crianças que não têm irmãos desenharem irmãos somente pelo fato do colega ter um irmão. É como se fosse uma disputa, todos deveriam ter irmãos, eles até inventavam nomes para os irmãos!
Tivemos hoje também, o aniversário de Gabriel. Todos festejamos juntamente com ele, comemos, cantamos músicas, cantamos o parabéns, enfim, foi muito legal.
Após o aniversario, fomos para a sexta da motivação que foi pela responsabilidade da turminha da Tia Lú, que fez uma apresentação com música e dança. Percebo que a maioria das turmas responsáveis pelas sextas da motivação estão focando o tema religião, na qual é de extrema importância para a vida das crianças.
Assim terminou a minha semana de estágio. Uma semana muito alegre e de grandes aprendizagens.
domingo, 15 de março de 2009
Educar com arte e a arte de educar
Ao ler... vê-se tão fácil! Os livros contêm, às vezes, infinidades de teorias, fórmulas e até conselhos que parecem mágicos, com diálogos imaginados e reações quase perfeitas dos alunos e das crianças diante da iniciativa dos professores e dos pais. Se fosse apenas isso, na vida diária...
No entanto, a realidade é outra. Quando os professores e os pais tentam colocar em prática alguns desses conceitos que acabam de ler e isso não sai como eles esperavam, pensam: "O que aconteceu? Onde está o erro, se fiz exatamente o que o livro dizia?”.
Acontece que "educar é uma ciência e uma arte; uma arte porque não tem regras fixas, ou seja, cada caso é diferente, cada circunstância é única".
Um pequeno texto, uma palavra, um gesto, uma pintura, um desenho ou uma ajuda em uma situação em que não esperávamos pode preencher uma vida, mudar seus horizontes e abrir possibilidades para nós mesmos, pois muitas vezes entender, explicitar ou descrever é um bem, um exercício.
Então...
O que podem fazer vocês, professores e pais, quando se sentem desorientados e aflitos? Às vezes querem se dar por vencidos ou descarregar a responsabilidade em um terceiro (coordenadores, psicólogos, etc.). Mas, no fundo, todos sabem que é sua responsabilidade dar aos alunos e filhos as ferramentas e respostas de que necessitam. São os educadores que devem ensinar-lhes o sentido da vida e capacitá-los para vivê-la.
O objeto da educação não está só no sentido literal do verbo “educar”, mas, sim, no modo como o fazemos, a forma como prosseguimos pensando, o tipo de distinções que apresentamos, a moral e a ética dos critérios em que baseamos o caminho a percorrer.
Educar é como ensinar alguém a andar ou a falar (nada de metafórico existe nessa comparação). Andar verticalmente e falar é a educação mais fundamental do modo de ser quem somos: humanos. Aprender a ler, a fazer contas e a dominar a técnica, o conhecimento científico e o processo de desenvolvimento de mais e mais conhecimentos no âmbito de uma comunidade em que estamos imersos é a mesma coisa que aprender a falar. Todos esses aspectos que enquanto adultos nos envolvem são distinções no âmbito do processo fundamental que nós próprios somos: um erguer e um puxar, um indicar de possibilidades, um mostrar de mundos, um incentivar e ajudar, um responsabilizar, autonomizar e cuidar.
Em resumo, educar, desde os primeiros dias até os últimos, é deixar os outros serem humanos — ensinar, no sentido de educar, é muito mais difícil do que aprender. E por que isso é assim? Não apenas porque quem ensina deve dominar uma maior massa de informações e tê-la sempre pronta a ser utilizada, mas porque ensinar requer algo muito mais difícil, complexo e poderoso: deixar aprender.
Quem verdadeiramente ensina passa realmente pelo aprender. Esse aprender, por sua vez, deixa de ser revelado e tem seu fundamento na liberdade individual.
O que aprendemos quando aprendemos a aprender? O que aprendemos quando somos educados? O que é a educação? Com base em que a educação ganha seu sentido, sua pertinência, sua vitalidade e seu caráter decisivo? A resposta é simples: educar é deixar surgir o homem e suas possibilidades.
Por tudo isso, a educação é essencialmente um apontar de possibilidades, de distinções, de relações e de humanidade. Educar é abrir, é erguer, é questionar, é duvidar e ensinar a duvidar, é ser modesto em saber ajudar. Quem deve então educar quem? A resposta é a mesma que foi dada à pergunta “Quem ajuda quem?”.
Viver é aprender. O tempo muda-nos porque tudo nos ensina. Passando o que passa, aprendemos o que fica. O passado fica da forma como para cada um de nós as coisas ganham seus significados, individualmente, em uma vida que é um permanente ter sido e um constante projetar de possibilidades. Uma chamada pelo nome, uma ajuda quando nada se esperava ou uma idéia tocada pelo entusiasmo, pela imaginação e pela vontade de partilhar, um olhar de cumplicidade, uma conversa sobre o que nunca se consegue ler, mas que sempre nos preocupou, ou simplesmente o brilho de um momento, o vislumbre de uma possibilidade que dá um sentido fundo ao que temos sido podem fazer muitas vezes tudo o que mais pode marcar um caminho e uma forma de estar no mundo.
Poderão questionar-se sobre que temas, assuntos, momentos ou histórias estamos aqui para falar...
A resposta é esta: sobre todos.
Na educação, o essencial não é o assunto ou o conteúdo, mas a perspectiva, o modo e a relação. Ou, antes, o objeto da educação não é um tema, como, por exemplo, a Geografia, a História, a Matemática, a Literatura ou as Artes Plásticas. Aquilo sobre o que a educação recai é um modo de ser, que cuida, que toma conta, que se envolve, deixa-se envolver e deixa ser.
Ouvimos muita coisa sobre educação nos dias atuais. Mas, tanto ontem como hoje, o homem é ele mesmo a educação, o ser que se ergueu, que repara e que cuida. Cuidando e ajudando, chamando e sendo cúmplices dessa chamada para a escolha constante das infinitas possibilidades que cada um de nós tem pela frente, podemos abrir o caminho e verdadeiramente educar e educar-nos.
Uma hora é uma medida, uma bola é um passatempo e um conceito é um instrumento, mas cada um de nós é todo o mundo. São todos os mundos do mundo que a educação tem por tema. Assim, a qualquer momento em qualquer mundo, uma palavra, um gesto ou um olhar pode entrar e não mais sair. Se tivermos sabido ou podido preservar e deixar preservar esses momentos, podemos muito bem tocar não apenas naquilo que no momento estamos fazendo, mas toda uma vida — e isso é verdadeiramente o objeto do educar.
sábado, 14 de março de 2009
Que sexta legal!
A minha turma adora brincar de massinha. Hoje, quando eles chegaram, não encontraram massinha em cima da carteira, Tia Dani falou que hoje eles poderiam brincar com os brinquedos da estante e com os que eles haviam trago de casa. Alguns até concordaram, mas outros queriam os dois, o brinquedo e a massinha. Penso que isso foi devido ao costume que eles têm de brincar de massinha. Então, tia Dani, deu massinha para todos.
Como diz Makarenko: “a brincadeira é tão importante na vida da criança como é o trabalho para o adulto. Daí o fato de a educação do futuro cidadão se desenvolver antes de tudo na brincadeira”.
Voltando da quadra, dei água a todos, pois estavam muito suados e com sede. Após beberem água, fui levando-os aos poucos ao banheiro para lavarem as mãos e o rosto. Sem muita demora, eles rezaram, dessa vez nas cadeiras mesmo, e lancharam. No momento do lanche, um aluno se sentiu mal e eu o levei ao banheiro, onde vomitou. Mas logo ligamos para a mãe dele que preferiu buscá-lo, mas não foi nada de grave.
Quando todos terminaram de lanchar fomos à sala de música assistir o DVD de Lilo e Stick. Eles adoram esse desenho, ficaram todos muito quietos, praticamente parados, olhando vidrados no desenho. Nem parecia que tinha alguma criança na sala.
Logo depois, tia Dani os buscou na sala de música, os levou para a área onde teve a sexta da motivação, mas eu não os acompanhei, pois fiquei na sala guardando os cadernos nas pastas. Quando voltaram para a sala, os pais logo chegaram para buscá-los. Quando os pais chegam, é aquela felicidade! As crianças os recebem com um grande beijo, um abraço. É muito lindo ver o carinho das crianças com os pais e vice-versa.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Mais um dia de muita aprendizagem...
Este momento da acolhida é muito prazeroso e importante, já que também é uma forma de socialização, em que eles ficam todos juntos, rezam juntos, ajudando assim, na união e na maior interação entre eles, principalmente com os amiguinhos das outras turmas, que eles não têm um contato tão direto no dia-a-dia.
Quando nós voltamos para a sala, tia Dani deu o diagnóstico de escrita individual e cópia. Achei muito satisfatório o resultado, já que duas crianças conseguiram escrever perfeitamente todas as palavras que a tia falava. Outras, escreveram apenas os sons mais fortes das palavras e algumas escreviam letras soltas, muitas vezes, até mesmo letras apenas de seu nome.
Já na cópia, é raro a criança que não copia perfeitamente. Uma coisa simples, mas que me chama muito a atenção é o fato deles reconhecerem quando erram e pedirem a borracha para apagar, coisa que eles não faziam a um tempo atrás.
"Analisar que representações sobre a escrita que o estudante tem é importante para o professor saber como agir", afirma Telma Weisz.
Ao término dessa tarefa, a tia pediu para que eles pegassem as merendeiras e sentassem no tapete. O momento do lanche é muito importante, pois colabora no processo de socialização, uma vez que eles se sentam juntos para cantar e rezar. Ao sentarem nas cadeiras, mostram-se mais independente, pois já sentam sozinhos e abrem as merendeiras e os lanches.
Quando todos haviam terminado de lanchar, tia Dani levou a turma no parque para brincar. Como afirma vigorosamente Loizos (1969, p.275): “Longe de ser uma atividade supérflua, para o 'tempo livre'... o brincar, em certos estágios iniciais cruciais, pode ser necessário para a ocorrência e o sucesso de toda a atividade social posterior.”.
domingo, 8 de março de 2009
Uma homenagem às mulheres...
Para tal tempo em dias como estes, foste chamada por Deus pra nesse mundo ser testemunha rica e altissonante como pessoa, filha, esposa e mãe!
Para tal tempo, em dias tão sombrios, de ódio e de tristeza e muito desamor, tu podes semear em muitas vidas as bênçãos do amor e da compaixão.
Para tal tempo de conturbação, Deus exige de ti dedicação; no lar, na igreja, em qualquer lugar; pode ser uma benção, um traço de união.
Em tempos de descrença e de pavor é isto que te pede teu Senhor: um coração cheio de fé ingente, voltado sempre para teu reino eterno.
Os caminhos são muitos, a estrada é longa, muitas vezes deserta, tortuosa, e sempre, sempre mostrará valor de uma vida separada para servir.
Jamais teus olhos fugirão do alvo do ideal de Deus pra teu viver; erguerás marcos encantos de vitória, edificando em santidade e luz. Serás mulher de fé, tal qual Ana, “valorosa e prudente como Ester”, tão doce e pura e bem-aventurada como Maria, a mãe do salvador.
De geração em geração seus filhos te chamarão bem-aventurada. Mulher como esta, filha, esposa e mãe, recebe a provação do teu Senhor.
sábado, 7 de março de 2009
A 1ª semana de muitas que virão
Durante todo esse início de ano, percebo a diferença nas crianças em relação ao ano passado. Eles estão muito mais calmos e atentos, isso devido ao amadurecimento, já que estão mais velhos e devido à professora, que é bem mais calma.
Posteriormente, fizeram a primeira atividade. Ela consistia na colagem de pedaços de papéis, previamente cortados, no número um que estava na folha com cola branca. Após colarem, escreveram o número, antes citado, abaixo. Essa atividade é de grande importância, pois os faz perceber nitidamente a movimentação do número a ser trabalhado. Todas as atividades que estão sendo dadas neste início de ano são um resumo de tudo que deram ano passado, fazendo-os relembrar, pois devido às férias algumas coisas caíram no esquecimento.
Na segunda atividade era preciso que as crianças pintassem os objetos que estavam na folha da cor e na quantidade indicada na mesma. Os objetos eram brinquedos, na qual, no primeiro quadro pedia-se para pintar de azul três brinquedos. No segundo quadro era para pintar de amarelo um brinquedo. E no terceiro quadro era para pintar dois brinquedos de verde. Sendo que haviam nos quadros brinquedos como: carrinho, boneca, peteca, pião, bola, quebra-cabeça, no enunciado não indicava qual brinquedo deveria ser pintado, ficando assim, à critério deles essa escolha. Eu e tia Dani precisamos orientar toda essa tarefa, devido as crianças não saberem ler ainda.
Após tudo isso, eu fui na geladeira pegar o lanche. Tia Dani, enquanto isso, rezou e cantou músicas do lanche.
Sem muita demora, eu os levei à sala de música para ver o DVD da Eliana. A tia ficou na sala colando alguns bilhetes. Depois, ela me chamou para que eu trocasse a roupa de algumas crianças que iriam para a natação.
Terminando de trocar a roupa, todos fomos para a aula de educação pelo movimento com a tia Cristina. Lá, a tia brincou com eles de procurar o seu sapato entre vários outros e o colocar no pé. A criança deveria colocar mais rápido e voltar para o lugar “de bumbum”. Além de ter a importância da realização de uma atividade motora, ela foi muito significativa para reforçar a idéia de que eles não podem pisar no chão daquela sala com o sapato. Segundo Aline Piovezana Avanci a aula de educação pelo movimento auxilia no desenvolvimento da coordenação fina e óculo manual - "que diz respeito à destreza e à habilidade manual e constitui um aspecto particular da coordenação global, uma coordenação elaborada dos dedos das mãos. Concomitantemente exercita o controle ocular, ou seja, a visão acompanhando os movimentos da mão, que é a coordenação ócolo-manual e viso-motora."
Voltando dessa aula, devido ao aniversário de Tia Cristina, todas as crianças sentaram na área onde foi cantado o "parabéns". Sem muita demora, todos voltaram para a sala e os pais os pegaram.
No segundo estágio dessa semana, como é de costume, iniciamos o dia com as crianças brincando de massinha. Novamente, a tia Dani cantou e rezou no tapete.
Logo depois, fomos à bilbioteca ("biblioteca grande") para conhecer melhor aquele ambiente e fazer uma visita à tia Sâmela e ao tio Tião. Saindo de lá, fomos à capela. Nós, toda sexta-feira vamos à capela para que a turma tenha um maior contato com a casa de Deus e com Dom Bosco, Madre Mazzarelo, José, Jesus e Maria. Isso é muito importante, pois estimula à criança a conhecer mais sobre religião, inserindo-a assim, em seu contexto de vida. Pois segundo Francisco Moura "O ser humano sempre necessitou crer em uma força superior". Saindo da capela, fomos para a nossa sala lanchar. Acho muito importante que antes de cada momento do lanche, nós rezamos e agradecemos a "papai do céu" pelo lanche concedido naquele dia. Nós sempre refletimos com a turma o fato de existirem muitas pessoas que não têm o que comer. Termimando de lanchar, fomos todos para a área. Lá aconteceu a sexta da motivação, que teve a participação da turma da Tia Vanessa. A turminha dançou e cantou uma música sobre Deus, que falava que nós nunca podemos nos esconder de Deus, pois ele está sempre vos vendo.
Ao término da apresentação, voltamos para a sala e os pais chegaram.
OBS.: Ao fim de toda essa semana, percebo o crescimento que tive. Cada semana e cada estágio é uma oportunidade que deve ser aproveitada da melhor maneira, pois nos trás sempre muito aprendizado e novas experiências para a nossa bagagem. Com as mínimas coisas, aprendemos a reagir corretamente nas situações, sabendo intervir e atuar de forma responsável no crescimento de cada aluno.
quarta-feira, 4 de março de 2009
A volta às aulas
Minha trajetória no Censa
Eu iniciei o ano letivo de 2007 com apenas 15 anos de idade, era um pouco imatura e tinha uma visão completamente desnorteada da realidade do Curso Normal Médio.
Hoje, agradeço a Deus por ter me colocado nesse caminho em que trilhei com tanto prazer, pois grandes são os pesares, mas as recompensas são dobradas.
Tenho grandes sonhos, aspirações e expectativas para meu futuro, que com certeza será muito promissor. Penso em crescer na profissão, ser uma educadora renomada, não só em sala de aula, mas também numa direção, numa coordenação. "Não quero estacionar! Quero que meu carro ande a todo vapor!"